11/09/2023
O Santuário Histórico de Machu Picchu, ou simplesmente Machu Picchu, no Peru, é o destino dos sonhos de diversos viajantes ao redor do mundo. As surpreendentes ruínas da antiga cidade inca estão localizadas a aproximadamente 2,4 mil metros acima do nível do mar.
Com uma extensão superior a 37,3 mil hectares, Machu Picchu foi declarada Patrimônio Mundial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 1983.
Mesmo sendo um dos pontos turísticos mais famosos do mundo, há alguns fatos curiosos sobre Machu Picchu que muitas pessoas provavelmente não têm ideia.
National Geographic Brasil separou quatro deles. Confira:
De acordo com o site oficial da Unesco, Machu Picchu foi construída no século 15 (ou seja, por volta de 1.400) e gradativamente abandonada no século seguinte quando o império inca foi dominado pelas invasões dos espanhóis.
Na região eram desenvolvidas atividades religiosas, culturais, de observação astronômica e agrícolas.
“Seguindo um plano rigoroso, a cidade é dividida em uma parte inferior e outra superior, separando as áreas agrícolas das residenciais, com uma grande praça entre as duas. Até hoje, muitos dos mistérios de Machu Picchu permanecem sem solução, incluindo o papel exato que ela pode ter desempenhado na sofisticada compreensão dos incas sobre astronomia e na domesticação de espécies de plantas selvagens”, explica a Unesco.
A “descoberta” (termo usado entre aspas pois a cidade já era de conhecimento daqueles que a construíram, de camponeses e nativos da região) de Machu Picchu pelo resto do mundo aconteceu de maneira oficial em 1911.
Naquele ano, o norte-americano Hiram Bingham, arqueólogo e professor da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, foi guiado até o local pelo peruano Melchor Arteaga, um morador local.
Em 1912, Bingham liderou escavações em Machu Picchu e retornou ao local em 1915. Uma curiosidade é que o explorador alemão Augusto Berns teria visitado as ruínas incas décadas antes do norte-americano, em 1867, como sustentam alguns historiadores.
No entanto, quem obteve o maior reconhecimento foi Bingham e seu trabalho é considerado essencial para a compreensão de Machu Picchu. As informações são da Enciclopédia Britannica, plataforma de dados voltada para a educação do Reino Unido.
O Santuário Histórico de Machu Picchu tem uma das maiores biodiversidades do Peru, segundo o governo do país. Além de todo o valor histórico e cultural, a região possui 24 ecossistemas que vão de florestas montanhosas a picos nevados.
Trata-se de uma zona que mescla características andinas (da Cordilheira dos Andes) com amazônicas.
“Essa geografia extremamente acidentada oferece habitats ideais para a vida selvagem, incluindo 75 espécies de mamíferos, 444 espécies de pássaros, 14 espécies de anfíbios, 24 espécies de répteis e 377 espécies de borboletas, além de 423 espécies de orquídeas e 332 espécies de árvores”, informa o site oficial do governo peruano.
O urso-de-óculos (Tremarctos ornatus), a onça-parda (Puma concolor), o condor-dos-andes (Vultur gryphus) e a lontra-neotropical (Lontra longicaudis) são alguns exemplos da fauna local.
Da mesma forma que muitos pontos turísticos ao redor do mundo, Machu Picchu chegou a fechar durante a pandemia de Covid-19 e toda a região sentiu o impacto – como revelado em matéria publicada pela National Geographic em 2021.
Esse fato, obviamente, afetou o fluxo de turistas. Um relatório do governo peruano apresenta os seguintes números acerca da quantidade de visitantes em Machu Picchu (valores arredondados):
O local também chegou a ficar fechado para os turistas por quase um mês em 2023 devido aos protestos ocorridos no Peru. Do total de 230 mil visitantes entre janeiro e maio deste ano, 66,3% são estrangeiros.
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